- LÍNGUA FERINA - Quem esperava Moro fora do ministério, pode armar a rede, de pé vai cansar
Para os governadores inoperantes, principalmente do Nordeste, que sonham com Sergio Moro fora do comando da
segurança pública, é irrelevante o medo causado ao país que presta por
organizações criminosas. O que tira o sono da
turma é o pavor provocado por um ministro que, quando juiz, ousou
engaiolar bandidos da classe executiva.
Desde sempre, governadores se queixam da inexistência de uma política
nacional de segurança pública. Em um ano, o ministro Moro já estabeleceu
suas linhas gerais e iniciou a ofensiva contra os inimigos do Estado de
Direito.
Também pediam de meia em meia hora que fosse transferida para a
União a missão que achavam impossível: abrandar a insegurança crônica
dos cidadãos desprotegidos. É o que está ocorrendo com a redução
generalizada dos índices de criminalidade.
Além de ver Moro pelas costas, os governadores querem encurtar o acesso
às verbas do ministério ressuscitado. As coisas ficariam mais fáceis se
emplacassem na gerência do ministério exumado o ex-deputado Alberto
Fraga, que cobiça o cargo desde que perdeu o emprego no Congresso. "O
Moro não entende de segurança pública", recita Fraga. Se fosse assim,
não estariam tão inseguros os meliantes que até recentemente se julgavam
condenados à eterna impunidade.
O presidente Bolsonaro afirmou que a ideia morreu. Que seja enterrada, sem choro nem vela, no mausoléu das ideias de jerico.
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