- LÍNGUA FERINA - Em breve, mais um assaltante dos cofres públicos nas ruas
A defesa do corrupto Eduardo Cunha tem se empenhado no Supremo para derrubar
os únicos dois decretos de prisão preventiva que ainda o mantém
encarcerado no presídio de Bangu, no Rio.
Ontem, a defesa pediu ao ministro defensor de vagabundos, Ricardo Lewandowski, que derrube a prisão
decretada pelo TRF-4, alegando que ela foi decretada unicamente com base
na superada jurisprudência que permitia a prisão após condenação em
segunda instância — o ministro já derrubou outras prisões do tipo.
Há duas semanas, ele pediu a Edson Fachin prioridade no julgamento de
um habeas corpus que visa derrubar uma outra prisão preventiva, da
Operação Sépsis, mantida pela Justiça Federal de Brasília.
O pedido foi apresentado no mesmo dia em que Gilmar Mendes retirou o
pedido do julgamento virtual para discuti-lo no plenário físico da
Segunda Turma — sinal de que cogita conceder a ordem.
Nesse HC, a defesa aponta que esse decreto de prisão, de 2017, não
tem fatos contemporâneos, exigência da nova da Lei Anticrime para manter
a prisão preventiva — nos últimos anos, Gilmar se tornou um dos maiores
críticos das prisões preventivas alongadas.
Se o caso for levado ao colegiado antes da volta de Celso de Mello,
bastam os votos favoráveis de Lewandowski e Gilmar para o ex-deputado
ganhar a liberdade.
Isso já é carta marcada. Dois ministros gangsters libertando um assaltante dos cofres públicos.
E viva Lula.
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