- LÍNGUA FERINA - Morcegos do STF dão uma verdadeira aula de anti democracia
As recentes ações do Supremo Tribunal Federal (STF) estão gerando
grande repercussão em Brasília nesta semana. A situação do Brasil já está bastante complicada com a
crise na área da Saúde e Economia, mas, ao que parece, o que preocupa
ainda mais é a crise política.
Ele lembra os episódios onde constaram um eventual pedido de
apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e, mais recentemente, a
divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril. “Se divulgou uma
reunião reservada, que estava lá carimbada como secreta, sendo que
haviam autorizado divulgar as partes que interessavam à queixa de Sergio
Moro. Divulgaram tudo”, disse.
Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, foi deflagrada nesta
quarta, 28, pela Polícia Federal o que eu chamo de ‘Operação Censura’.
Alexandre, o mesmo ministro que há dois anos disse que quem não quiser
sofrer crítica que não se meta em cargo político, mas o Supremo não
gosta de crítica.
O presidente é criticado o dia todo,
só reage da boca para fora, nunca tomou nenhuma providência. Assim como
os presidentes da Câmara e Senado.
Mas somente os morcegos do Supremo que não podm ser
criticados.
Essa ação do STF gera uma situação inusitada. O queixoso [Supremo] abre o inquérito, investiga, vai julgar e vai
punir. Nunca se viu coisa igual, e é por isso que a Procuradoria-Geral
da República pediu ao ministro Facchin que o plenário se reúna e decida
tirar essa história. Só que esse inquérito da tal fake news agride todos
os princípios constitucionais das liberdades e garantias individuais,
do direito de expressão, da ausência de censura, sob qualquer forma.
A atuação do STF deixou Bolsonaro irritado e, nesta
manhã, o presidente pediu independência e harmonia entre os poderes.
“Está na hora de apaziguar. É muita crise junta e parece que falta
sensatez nas decisões do Supremo, que são totalmente absurdas, pois
contrariam a própria Constituição, sendo que o STF deve ser o intérprete
da Constituição”, finalizou.
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